Quem Somos

Uma pequena história sobre Antas
A Associação de Moradores das Lameiras está situada em Antas, freguesia portuguesa do concelho de Vila Nova de Famalicão, com 4,35 km² de área e com cerca de 11000 habitantes. Esta freguesia destaca-se pela sua Igreja que está classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1958. De estilo românico tardio, apresenta já alguns elementos do gótico, tendo no século XIII sido a igreja de um mosteiro. Entretanto o mosteiro desapareceu, tendo apenas resistido a igreja que é, presentemente, a igreja paroquial.


A realidade socioeconómica
Antas tem cerca de 11000 habitantes, sendo que a maior parte da sua população trabalha no nosso concelho de Vila Nova de Famalicão. A população de Antas apresenta, em geral, um nível de vida acima da média de outras freguesias do concelho, mesmo tendo incluído na área um grupo de pessoas com maiores dificuldades sociais que reside no Complexo Habitacional das Lameiras. O facto de estarem integradas na malha urbana da cidade permite aceder a outro tipo de ofertas de emprego, ofertas de formação, de ensino e outras condições de vida mais condignas. Pela sua localização e rede de contactos privilegiada, situada no núcleo urbano, a Associação de Moradores das Lameiras torna-se um local de excelência para a implementação projetos de intervenção que trazem impactos para coesão comunitária e para a melhoria das condições socioeconómicas da população.


Tornar possível o que diziam impossível
A AML nasceu em 1984, um movimento de grupo de moradores do Complexo Habitacional das Lameiras, constituído por 290 habitações. Aquando do nascimento do “bairro social” todos vaticinavam com uma “morte” para breve, mas a vontade, o querer e a persistência dos moradores tornaram possível o que a maioria dizia ser impossível. Uniram-se em prol de um mesmo objetivo, o bem-estar da sua comunidade e das crianças. Para esse bairro social vieram viver mais de 2200 pessoas de nacionalidades e origens distintas e nesta heterogeneidade nasceu a alma das “Lameiras”. Um povo de coragem, que soube pegar no que de mais positivo tinha e fez sobrepor às coisas menos boas, em que a gratidão foi a palavra de ordem.

Hoje, passados 36 anos, define-se como uma entidade de referência nacional ao nível da solidariedade, criatividade e inovação. Promove políticas que assentam em valores e funcionam como pilares da organização, prestando serviços de qualidade a todos os seus utentes/clientes e aos mais vulneráveis da sociedade. A AML dá prioridade absoluta à pessoa humana.

Tem como principais finalidades promover a solidariedade social, a educação, a habitação, a saúde, a igualdade, a participação, a cultura, o desporto e o bem-estar da população, tendo criado serviços de qualidade, mantendo e gerindo as estruturas sociais e educativas desde a infância até à terceira idade.

Pela história e caracterização sociodemográfica, tratando-se de uma associação “suis generis”, que se destaca pelas suas caraterísticas sociais e culturais específicas, pela forma como “nasceu e cresceu”, como resposta unificadora e agregadora de uma comunidade, é hoje um símbolo de intervenção social e de movimentos empreendedores vindos da comunidade. No que respeita à não discriminação e não-violência, criou uma marca identitária na sua comunidade, tornando esta associação um foco de experiência e conhecimento.

Através das instalações do seu Centro Social e das instalações situadas dentro do Edifício das Lameiras dinamiza os seguintes sectores:

• Infanto-Juvenil: Creche, Pré-Escolar, CATL, Animateca;
• Idosos: Apoio Domiciliário, Centro de Dia, Estrutura Residencial para Idosos;
• Departamento de Formação: atualmente com formação orientada para a Inclusão dos públicos mais desfavorecidos.
• Ação Social: Gabinete de Acompanhamento e Atendimento Social, Gabinete de Atendimento Social ao Edf. Das Lameiras, “Casa Abrigo” e Centro de Emergência para mulheres e crianças vítimas de maus tratos;
• Grupo Desportivo: Equipa de Futsal de Veteranos, Equipa de futebol de rua.
• Departamento Cultural: edição do Boletim das Lameiras, o único boletim cultural de uma Associação de Moradores ainda existente, a nível nacional.