Marc@s - Intervenção Arte & Cultura - Pela Coesão Comunitária
Projeto comunitário da AML
6 de setembro, 2021
A Associação de Moradores das Lameiras (AML) desenvolveu o projeto comunitário «Marc@s - Intervenção Arte & Cultura – Pela Coesão Comunitária», cuja sessão de encerramento decorreu no dia 31 de agosto, em Seide S. Paio, com a apresentação dos 10 trabalhos artísticos desenvolvidos no concelho de Vila Nova de Famalicão.
As «Marc@s - Intervenção Arte & Cultura – Pela Coesão Comunitária», foi o projeto vencedor, da edição de 2019, do «Programar em Rede», uma iniciativa promovida pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, através do Conselho Municipal da Cultura. O projeto foi promovido em parceria com a Academia Contemporânea do Espetáculo de Famalicão – ACE, a empresa Arga Tintas e A Casa ao Lado, e teve como objetivo trabalhar a coesão comunitária, através da arte e da cultura.
A intenção era “colocar agentes culturais a trabalhar junto com a comunidade do concelho num processo criativo que originasse uma marca, uma identidade de cada CSIF”, como refere Carla Faria, vice-presidente da Associação de Moradores das Lameiras (AML), com vista o desenvolvimento de ações artísticas baseadas nas características identitárias identificadas pelos parceiros sociais de cada território das CSIF.
Refira-se que o projeto, inicialmente previsto ser implementado em 2020, sofreu um adiamento na sua execução, devido à pandemia, acabando por ser concretizado, somente, no ano de 2021, num formato mais conservador. “Pretendíamos o envolvimento alargado da comunidade”, salientou a vice-presidente da AML, no entanto, “o modelo de execução teve que ser totalmente adaptado”.
De forma a contornar a impossibilidade do envolvimento físico da comunidade no projeto, a AML, através das CSIF, realizou parcerias com escolas, de forma a dar continuidade ao trabalho que arrancou no início de 2020, antes da interrupção devido à situação pandémica, com a auscultação das comunidades, com vista a identificação de características identitárias de cada território das CSIF.
“Através do envolvimento das crianças e dos jovens de cada CSIF”, disse Vânia Barbosa, técnica da AML responsável pela implementação do projeto, foram criados “desenhos e histórias que serviram de base ao trabalho d’A Casa ao Lado”, no caso da das pinturas murais desenvolvidas, e “através das vozes das crianças, presentes nos vídeos, pudemos partilhar as principais mais-valias do território”, referindo-se às curtas-metragens desenvolvidas por intermédio do ACE, numa parceria com o videografo Nuno Rocha.
Augusto Lima, Vereador do Desenvolvimento Territorial Integrado, pelouro no qual estão inseridas as Comissões Sociais Interfreguesias, destaca que “Tudo o que se construiu é a pensar no futuro (…) o mais importante é a mensagem que o projeto deixa”. (...) “Vamos fazer deste projeto, um ponto de partida (…) temos agora recursos para que, no futuro, possamos realçar aquilo que é a nossa comunidade e envolvimento das nossas comunidades, das nossas pessoas, em projetos comuns” salientou.
Refira-se que as ações artísticas desenvolvidas no âmbito do Marc@s englobaram cinco trabalhos de cariz audiovisual que abrangem as CSIF de Joane, Mogege, Pousada de Saramagos e Vermoim, de Vale do Pelhe, de Vale do Este, de Lousado, Esmeriz e Cabeçudos e de Fradelos, Ribeirão e Vilarinho das Cambas, assim como cinco pinturas murais realizadas em Seide S. Paio, Ruivães, Castelões, Brufe e Gondifelos, freguesias que se encontram atualmente na presidência das respetivas CSIF. A distribuição das intervenções artísticas teve em consideração os projetos artísticos já existentes nas freguesias.